Ginástica cerebral

O cérebro vai perdendo sua capacidade produtiva ao longo dos anos e pode falhar se não for treinado com exercícios para se manter ativo, em ordem e com disposição.

 

A ginástica cerebral ajuda o cérebro a se manter em exercício, resgatando informações com eficácia e rapidez, desimpedindo e ativando o que é necessário utilizar. As informações serão resgatadas no momento e no tempo certos e circularão com rapidez, auxiliando nas decisões. A ginástica deve ser praticada através de exercícios e movimentos coordenados com o corpo, acessando e estimulando partes específicas do cérebro pouco utilizadas e/ou desconectadas.

 

Com essa prática, as ordens recebidas pelo cérebro são transmitidas ao corpo em forma de movimentos, gradativamente agilizados. O objetivo da ginástica cerebral é estimular os dois hemisférios, para que trabalhem simultânea e integralmente, o que possibilita sua utilização total, para memorização e aprendizado com maior velocidade e eficiência.

 

Cada vez mais pessoas são afetadas por sintomas de esquecimento, baixa autoestima e dificuldade de raciocínio. A principal causa é a falta de estímulo do cérebro. Para amenizar os problemas, devemos fazer exercícios.

 

 O cérebro é como um músculo: se for estimulado, ele se desenvolve; se você o abandona, ele encolhe.

 

Desde 1970, na Universidade da Califórnia (EUA), essa modalidade é trabalhada através de princípios      filosóficos e técnicos do tai chi chuan, acupuntura e ioga, a fim de aproveitar todo o potencial do cérebro. O neurocientista Larry Katz, autor do livro “Mantenha seu cérebro vivo”, criou o que é chamado de neuróbica, uma ginástica específica para o cérebro. A teoria de

 

Katz é baseada no argumento de que, como o corpo, a mente precisa ser treinada, estimulada e desenvolvida. Não prestamos atenção no que fazemos de forma mecânica, por isso, pouco tempo depois, costumamos nos esquecer das ações que executamos.

 

Desenvolvendo habilidades motoras e mentais que não costumamos usar, trabalhamos combinações de nossos sentidos – visão, olfato, tato, paladar, audição, além do emocional e do social. “O objetivo da neuróbica é estimular os cinco sentidos por meio de exercícios, fazendo com que você preste mais atenção nas suas ações e, então, melhore seu poder de concentração e a sua memória”, explica a psicóloga especialista em análise comportamental e cognitiva Mariuza Pregnolato.

 

“Não se trata de acrescentar novas atividades à sua rotina, mas de fazer de forma diferente o que é realizado diariamente.”

 

Aneuróbica nos ajuda a acessar o arquivo de memórias. Ela não aumenta nossa capacidade cerebral. O que acontece é que conseguimos ativar áreas do cérebro que deixamos de usar por falta de treino. Estimular o cérebro o exercita, o que levará a menos problemas de saúde cerebral, como demência e doenças cognitivas como Alzheimer.

 

A proposta da neuróbica é simples: mudança do comportamento rotineiro para “forçar” a memória.

 

O fato de praticar esse tipo de exercício não significa que você se verá livre de problemas como se esquecer de pagar as contas, tomar o remédio, ou algo do gênero. Para isso é aconselhável usar post-its.

 

EXERCÍCIOS DE QUEBRA DE ROTINA

 

Mudar a rotina ajuda a nos tirar dos padrões de pensamento. Introduza pequenas mudanças nos seus hábitos cotidianos, transformando-os em desafios para o seu cérebro.

1- Use o relógio de pulso no outro braço.

2-Ande pela casa de trás para a frente.

3-Vista-se de olhos fechados.

 

Fonte:

Isa Fonseca – Terapeuta holistica,
CRT 33426.
isa_fonseca@uol.com.br
cel.:11 99983-4875

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