O que a ciência já sabe sobre a doença de Alzheimer

Modificações no cérebro

 

O Alzheimer é uma doença neurodegenerativa que, depois de instalada no cérebro, progressivamente provoca alterações em seu tamanho e forma. No tamanho, ocorre a atrofia (encolhimento) do córtex (parte superior do cérebro) e no lobo temporal, onde se localiza o hipocampo, fazendo com que o tamanho do cérebro diminua progressivamente, até ficar bastante reduzido em seu estágio final. Já com relação à forma, com a progressão da doença, há aumento dos sulcos e das fissuras. Os ventrículos, espaços vazios dentro do cérebro preenchidos por líquido, aumentam devido à perda de tecido.

 

Ao longo dos anos

 

• Estágio inicial: o paciente ainda não apresenta sintomas. Placas e emaranhados formados pela proteína beta-amiloide começam a se formar nas áreas onde acontecem funções como aprendizagem, memória e planejamento.

 

• Estágio intermediário: aumenta o número de placas e emaranhados nas regiões afetadas no estágio inicial. Como resultado, começam a aparecer problemas nas funções de memória, pensamento e planejamento, que passam a interferir no trabalho ou na vida social. Avança para regiões que envolvem a fala e a autopercepção.

 

• Estágio avançado: o cérebro apresenta tamanho reduzido devido à morte de células em todo o órgão. A pessoa já não consegue mais se comunicar com coerência, não reconhece seus familiares e amigos e acaba por perder a capacidade de cuidar de si mesma.

 

Fonte:

Alzheimer Society

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